Aí pensando numa história pra montarmos na banca de final de periodo da faculdade, eu e meu grupo criamos a seguinte situação: uma menina fica com a mãe da namorada. Não por maldade, não é sacanagem de nenhuma das duas partes. Simplismente acontece. Elas (menina e sogra) vão se conhecendo e se aproximando com o tempo, rola uma atração e ambas as partes começam a gostar uma da outra. Mas apesar de perceberem que é reciproco, não falam nada abertamente uma com a outra. Até que um dia estão conversando enquanto a menina espera a namorada chegar em casa, rola um clima, e acaba acontecendo um beijo. A namorada chega nessa hora e pega as duas se beijando. Aí há uma briga em que a namorada, mesmo magoada e com raiva, ama a menina e quer continuar com ela; a menina se sente culpada por causa da namorada, mas está apaixonada pela mãe; e a mãe apesar de querer acima de tudo conversar e se explicar pra filha, também se vê apaixonada pela menina.
E aí? Punk, não?! Complicadíssimo. Mas possível. Afinal a vida está aí cheia de ironias e pegadinhas pra cima da gente. Ninguém manda no coração e escolhe quando e por quem vai se apaixonar. Só podemos decidir se vamos ou não viver o que estamos sentindo. Mas e quando isso fere alguém de quem gostamos? Por um lado, não se quer magoar essa pessoa. Por outro, deixando de seguir o coração vamos contra nós mesmos, sofremos e fazemos sofrer quem amamos e nos ama de volta. Que situação!
Coisas como essa acontecem o tempo todo por aí. Casos peculiares como esse tornam a vida interessante para os olhos do teatro. Mas aí já é outro assunto. O caso é que eu fiquei imaginando como seria se uma coisa dessas acontece. Já pensou?! Achei inusitado e vim aqui compartilhar. Qual a opinião de vcs?
Beijos, Geminiana.